Em 2023, a média mensal de renda do empreendedor em Campo Grande atingiu R$ 6,3 mil. Esse dado, proveniente da Pnad Contínua do IBGE, posiciona a cidade como a 14ª em renda entre as capitais do Brasil, superando em 16,6% a média nacional de R$ 5,4 mil.
No topo do ranking estão o Rio de Janeiro, com uma média de R$ 8,8 mil, seguido por São Paulo, com R$ 8,5 mil, e Vitória, com R$ 8,2 mil. Ao analisar as capitais da região Centro-Oeste, Campo Grande figura na última posição, atrás de Goiânia (R$ 7,3 mil), Cuiabá (R$ 6,9 mil) e Brasília (R$ 6,9 mil).
Segundo uma pesquisa da Confederação Nacional de Jovens Empresários (Conaje), as principais dificuldades enfrentadas pelos empreendedores brasileiros estão relacionadas à contabilidade e finanças (30%), gestão de pessoas (27%) e trâmites de abertura e planejamento (25%).
Os obstáculos mais comuns no ambiente econômico incluem uma carga tributária elevada (48%), burocracia (30%), concorrência informal (22%), legislação complexa (20%), falta de acesso ao crédito (20%), ausência de um ecossistema empreendedor (17%) e questões logísticas (8%).
ABERTURA
Com base nos dados fornecidos pela Junta Comercial de Mato Grosso do Sul (Jucems), durante os três primeiros meses deste ano, ao analisar a abertura de novas empresas por municípios, Campo Grande se destaca significativamente, representando 42,44% do total de novos empreendimentos no Estado, o que equivale a 1.203 novas empresas. Em contrapartida, Dourados, a segunda maior cidade do Estado, contribuiu com 12,13% do total, com a abertura de 344 empresas.
Essa tendência se mantém quando observamos apenas o mês de março, onde Campo Grande novamente lidera o ranking, abarcando 42,58% das 984 novas empresas constituídas nesse período.
