O toque de recolher foi encerrado em Campo Grande e isso nos traz mais uma vez a reflexão da importância do retorno das aulas presenciais em nossa capital.
Atualmente as escolas particulares possuem a permissão de funcionarem com a capacidade reduzida, atendendo apenas 30% dos seus alunos, da educação infantil.
Em casa, vemos crianças do ensino fundamental sofrendo com as aulas online, com a ausência de professores e amigos. Além disso, a dificuldade de aprendizado e um ano letivo praticamente perdido.
A desmotivação das crianças e dos jovens é de extrema preocupação e nos leva a pensar ainda mais como será o futuro. Nosso alerta está aceso há muito tempo e precisamos reverter o jogo em favor de nossos jovens e da vida que eles precisam ter.
A CDL CG – Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande, por meio de seu presidente Adelaido Vila, tem apoiado os proprietários de escolas e auxiliado na interlocução com o poder público. “Foi uma grande luta para que as escolas pudessem reabrir a educação infantil, com 30%. Esse percentual é baixo e com base nos planos de biossegurança entendemos que podemos abrir de 50% a 70% e a volta do ensino fundamental. Está na hora de rever, pois outros setores já retomaram suas atividades integralmente e estamos passando da hora de normalizar a educação”, ressaltou.
Adelaido Vila, que também é professor, falou da urgência e necessidade de retomarmos o ensino presencial em Campo Grande. “Temos ouvido as famílias e de forma especial as crianças. Recentemente falei com um menino do ensino fundamental 2 e ele disse que não aguenta mais as aulas online, que não está aprendendo e que quer voltar às aulas presenciais.
O presidente destacou que mesmo sem a descoberta efetiva de uma vacina contra o COVID-19, todos precisam retomar as atividades seguindo os protocolos de biossegurança e a conscientização. “Estamos todos no mesmo barco. Precisamos nos manter em alerta, usando as máscaras, o álcool em gel, a higienização dos ambientes e o que mais for necessário. Mas, é urgente que as nossas escolas reabram e acolham os nossos jovens para tentarmos resgatar o futuro”.
Adelaido finalizou dizendo que as escolas precisam ter autorização para ampliar sua capacidade de atendimento e que o ensino fundamental retorne. “Nossas crianças estão ficando mais doentes, precisamos cuidar delas agora, enquanto ainda temos tempo”.