Na manhã desta sexta-feira (1°), o presidente da CDL Campo Grande, Adelaido Vila, participou de Audiência Pública na Câmara Municipal sobre o Corredor Gastronômico, Turístico e Cultural na Rua 14 de Julho.
Na ocasião, Adelaido também debateu sobre outras questões necessárias para salvar o Centro, como o estacionamento.
“Nós apoiamos a instalação de bares e restaurantes, mas nós queremos também fazer um apelo para todos do executivo e do legislativo para que olhem para aqueles que estão empreendendo há muitos anos. As obras foram acontecendo, as vagas foram sendo retiradas, nós não conseguimos ainda um estacionamento. Nós estamos precisando de socorro, estamos precisando de algo que é fundamental, o campo-grandense tem uma necessidade natural do veículo”, destacou.
Para exemplificar ainda mais, o presidente da CDL pontuou que em 1922 foi baixado um decreto pelo prefeito municipal da época que proibiu amarrar o cavalo em frente do estabelecimento, mas que hoje é outro momento.
“Do cavalo, hoje, nós temos o carro, o campo-grandense sai daqui vai a São Paulo, ele anda quilômetros, mas aqui em Campo Grande ele quer parar na porta do estabelecimento. Nós precisamos olhar para isso, nós não temos como brigar com esse hábito natural do campo-grandense”, pontuou.
Ilegalidade
Adelaido também falou sobre os ambulantes da região central. “Nós somos contra a ilegalidade. Nós precisamos regularizar todo aquele que quer comercializar alguma coisa, dar condição para que futuramente, no seu pequeno empreendimento que envolve apenas uma caixa de isopor, ele possa se tornar dono também de um estabelecimento. Nós não podemos excluir essa pessoa, mas nós podemos dar dignidade e, por isso, nós trabalhamos tanto na Lei da Liberdade Econômica para que esse pequeno ambulante possa regularizar sua situação”, completou.
Esse assunto já é defendido pela CDL há anos, que pede constantemente fiscalização por parte da Semadur. O que acontece nesses casos é a disputa desleal entre quem paga tributos e quem não paga.