Preço dos alimentos e energia impulsionam inflação na Capital

O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de Campo Grande foi de 0,58% em setembro. No ano, a inflação acumulou alta de 3,23% e, nos últimos 12 meses, de 4,45%. Os dados foram divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, dois tiveram maior influência na inflação: habitação (2,06%) e alimentação e bebidas (1,13%).

Em alimentação e bebidas, a alimentação no domicílio teve alta de 1,44%. Foram observados aumentos nos preços do mamão (23,63%), da laranja-pera (17,97%), do café moído (8,40%) e do acém (7,92%). No lado das quedas, destacam-se a cebola (-15,55%), a batata-inglesa (-8,45%) e o tomate (-7,88%).

A alimentação fora do domicílio registrou alta de 0,24%. O subitem refeição teve queda de 0,05%, enquanto o lanche acelerou para 0,70%.

Já no grupo habitação, o resultado foi influenciado, principalmente, pela energia elétrica residencial, que saiu de -3,67% em agosto para 5,47% em setembro. A vigência da bandeira tarifária vermelha patamar 1, que acrescenta R$ 4,463 a cada 100 kwh consumidos. Também contribuíram para o campo positivo, o material hidráulico (1,74%) e o gás de botijão (1,18%). No lado das quedas, se destacaram os subitens: tinta (-0,99%) e sabão em barra (-0,97%).

Outros grupos
Artigos de residência ficou em 0,33% no mês passado; vestuário, -0,24%; Transportes, 0,03%; saúde e cuidados pessoais, 0,30%; despesas pessoais, -0,25%; educação, 0,15%; e comunicação, -0,22%.

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