Índice de inadimplência tem retração na Capital, mas CDL orienta para que empresários busquem soluções constantemente

O índice de famílias endividadas em Campo Grande saiu de 65,9% para 65,7% em julho, conforme a PEIC (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor), da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo).

O total de endividados em números absolutos era 214.402 e, em julho, passou para 214.028. Já os endividados com contas em atraso eram 102.286 e agora são 99.739.

O cartão de crédito continua sendo o principal motivo do endividamento de 73,3%; em seguida está o carnê (20%); crédito pessoal (9,4%); financiamento de casa (8,7%); e de carro (6,8%).

“Mesmo com essa leve queda, não podemos esquecer dos outros fatores como o período das contas atrasadas e o quanto a renda está comprometida. Os comerciantes precisam buscar soluções constantemente para poder diminuir a inadimplência, uma das medidas é o SPC Brasil, que negativa o cliente, se precisar”, explicou o presidente da CDL-CG (Câmara dos Dirigentes Lojistas de Campo Grande), Adelaido Vila.

Ainda conforme a pesquisa, 22,6% disseram que terão condições de pagar as dívidas; 32,6% parcialmente; e 36% não terão condições.

Além disso, 19,1% tem contas em atraso até 30 dias; 20,5% entre 30 e 90 dias; 53,9% acima de 90 dias. No que diz respeito ao comprometimento da dívida, 21,2% estão com as contas comprometidas até 3 meses; 16,4% entre 3 e 6 meses; 16,3% entre 6 meses e 1 ano; e por mais de 1 ano para 29,1% dos entrevistados.

Considerando o total da renda, 32,7% estão com até 10% do salário comprometido com contas; 38,7% de 11% a 50% de comprometimento; 10,7% com mais de 50%.

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