Impacto dos Aumentos nos Combustíveis e no Transporte Público: Desafios Cotidianos em Campo Grande

Um levantamento feito pela CDL (Câmara dos Dirigentes Lojistas) apontou que 18,6% utilizam o transporte público para ir ao centro, 7,2% utilizam aplicativo de mobilidade e 74,2% utilizam moto ou carro.

Em um mês, houve aumento não só no transporte público, mas também nos postos de combustíveis. A tarifa passou de R$ 4,65 para R$ 4,75, enquanto o preço da gasolina subiu de R$ 4,99 para R$ 5,65.

“Cada dia que passa está mais difícil para abastecer. A gasolina está lá em cima, com R$ 100,00 eu trabalhava uma semana e meia, agora com esse mesmo valor consigo andar só uma semana, só indo e voltando para o serviço, e fora as outras despesas que temos com o carro. Com esses aumentos, não tá fácil para nós que temos somente esse meio de transporte para trabalhar”, analisou Fernanda Machado, auxiliar de Recursos Humanos.

Já para Jéssica Gabrielli, cada dia está mais difícil utilizar o transporte público. “Está complicado o transporte público, os ônibus estão em péssima qualidade, muito poucos ônibus para muita gente, e fora que a passagem está mais cara. Às vezes compensa ir de aplicativo de mobilidade do que de ônibus”, destacou Gabrielli.

De acordo com os dados do termômetro do varejo e do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em fevereiro de 2024, o IPCA medido em Campo Grande registrou alta de 4,9% no acumulado de 12 meses. Esse resultado ficou acima da média nacional (4,5%). A abertura dos dados por itens e serviços revela que o grupo de “Educação” registrou a maior alta dos preços, com variação de 8,4% no acumulado de 12 meses. Já o grupo de transporte ficou em 6,3%.

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