Em anos eleitorais, vemos algumas atitudes que colocam em xeque a natureza das ações e geram imensa desconfiança.
Estamos em uma pandemia, estamos sobrevivendo a duras penas e buscando forças para resistir e seguir em frente. Então, o que menos importa é o lado político, se é A ou B, se os nomes estarão em lados opostos nas urnas, ou no mesmo grupo.
Ao ver um deputado estadual tomando uma medida que prejudica nossa Capital, que nos coloca em uma situação extremamente complicada, ficamos muito preocupados, pois, como foi dito, o que menos importa é o lado político.
Seguimos para o terceiro ano de pandemia, não podemos deixar de olhar o nosso entorno. Campo Grande foi a primeira cidade do Estado a sofrer com restrições, recebeu, como sempre fez e faz, irmãos e irmãs de todo o Estado, principalmente pela ausência de leitos nas outras cidades. E a nossa Capital ainda sofre as consequências e os impactos da pandemia.
Ao longo deste período, a CDL Campo Grande travou inúmeras batalhas em favor da vida e da economia, buscando a sobrevivência das pessoas e do varejo para que o novo normal trouxesse um pouco de vida.
Não diferente, nossa entidade segue em suas batalhas e reforça a importância da prorrogação do decreto de calamidade pública para Campo Grande.
Independentemente de o Prefeito se colocar como pré-candidato, ou o secretário do Governador também o fazer, é preciso que o lado escolhido pelos políticos com mandato seja o da população e não o do grupo político. Afinal, não é o Prefeito que estão prejudicando, e, sim, o povo campo-grandense.
Fiscalizem o uso do dinheiro público, cobrem, fiquem de olho, façam seu trabalho, mas também tenham empatia com a população que não pode mais ficar à mercê de disputas eleitorais.