Para ajudar os varejistas a terem o mínimo de definição sobre os passos a seguir e afastar o temor de fechamento total do comércio, a CDL CG – Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande e a FCDL MS – Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Mato Grosso do Sul se reuniram com representantes do Governo do Estado, entre eles o secretário de Governo, Eduardo Riedel, o secretário adjunto de Governo, Flávio Cesar Mendes de Oliveira, a secretária ajunta de Saúde, Christine Maymone, o superintendente de Gestão Estratégica, Thaner Castro Nogueira, além de outros técnicos.
Durante a reunião, o presidente da CDL CG, Adelaido Vila, externou as várias dúvidas que o varejo da capital tem sobre as decisões tomadas até o momento. “Nós viemos tirar algumas dúvidas sobre os dados que são apresentados em relação à pandemia em nossa capital, porque muitas vezes eles não chegam com clareza até a ponta e causam até um certo pânico, desinformando e causando temores desnecessários”.
A presidente da FCDL MS, Inês Santiago, relatou as dores que o varejo tem sentido com as ações tomadas em relação ao enfrentamento da Covid-19. “Nossos varejistas têm sofrido demais, pois além de estarem constantemente ameaçados com notícias sobre lockdown, ainda se sentem injustiçados, com restrições de funcionamento, possibilidade de punições, mesmo seguindo todas as regras estabelecidas, enquanto quem não obedece às medidas parece estar livre das fiscalizações”.
Em relação à possibilidade de fechamento do comércio, o secretário Eduardo Riedel foi taxativo em afirmar que o Governo do Estado não determinou o lockdown para Campo Grande. Os representantes dos Governo informaram que o programa Prosseguir – Programa de Saúde e Segurança na Economia, utilizado como referência) não tem poder de determinar nenhuma ação, seu objetivo é subsidiar, com dados, os prefeitos na tomada de decisões, respeitando a autonomia dos municípios, sem eximir da responsabilidade de ações conjuntas.
Na reunião, o secretário adjunto da Segov, Flávio Cesar, apresentou algumas ações do Governo Estadual, entre elas a abertura de leitos de UTI em 11 microrregiões de MS e a secretária adjunta da Ses, Christine Maymone, explicou alguns detalhes sobre a ocupação dos leitos na Capital e apresentou os dados atualizados da Covid-19.
Serviços essenciais
Outra dúvida das entidades, e dos varejistas em geral, é sobre a definição de quais são os serviços essenciais. Os representantes do Governo explicaram que estas definições foram feitas pelo Comitê Estadual de Monitoramento ao novo coronavírus, com base em informações de outras entidades e estudos locais.
Tanto a CDL CG, quanto a FCDL MS, questionaram a ausência de alguns cnaes na lista, como serviços de limpeza e ficou combinado que enviarão ofício ao comitê, solicitando a inclusão de serviços e atividades que consideram essenciais.