Mato Grosso do Sul tem ardido em chamas. Da nossa maior riqueza natural, o Pantanal, passando pela bacia do Taquari, a casas nas cidades, além de empreendimentos do varejo, o fogo tem consumido vidas, patrimônio e as esperanças das pessoas.
Fauna e flora gritam por socorro. Pessoas gritam por socorro. Um grito que tem ecoado em todo Mato Grosso do Sul e que precisa de medidas urgentes.
A Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande entende que não é uma questão de escolher qual fogo lamentar, mas sim de refletir sobre a falta de estrutura e de apoio, seja para a natureza que vira cinzas, seja para as casas consumidas pelas chamas, seja para as empresas que queimam.
Em Campo Grande foram dois supermercados consumidos pelo fogo, em Corumbá dois lares de famílias que estão desamparadas, em todo o Pantanal focos de incêndios descontrolados matam animais e transformam a beleza em tristeza.
Chama muita atenção a falta de estrutura para o combate tanto das queimadas, quanto dos incêndios, hidrantes secos, falta de auxílio da defesa civil e de estruturas governamentais que têm obrigação em prestar esta ajuda.
Nossa sociedade não pode padecer com estruturas inadequadas, com falta de protocolos de ações para situações adversas e principalmente, pela ausência de políticas responsáveis que fiscalizem e cobrem que haja o mínimo de segurança.
Por isso, a CDL CG questiona, qual fogo queima mais? O fogo que consome o Pantanal, o fogo que derruba casas e empresas ou o fogo da falta de estrutura e empenho que nos deixa a mercê das grandes tragédias?