CDL/CG cobra atendimento humanizado a moradores de rua e propõe parceira na profissionalizaçã

O presidente da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) Campo Grande, Adelaido Vila, cobrou maior preocupação e empenho do poder público no atendimento humanizado de moradores de rua da Capital. A fala do representante da classe ocorreu na manhã desta sexta-feira (15) durante audiência pública da Comissão de Saúde da Câmara Municipal e na presença de diversas autoridades.

Atualmente, Campo Grande registra 350 pessoas, na área central, sem abrigo e em condições de risco. De acordo com especialistas da saúde e segurança, sem assistência estes cidadãos estão expostos à violência e ao tráfico de drogas, o que tem aumentados os índices de crime como arrombamentos, furtos e vandalismo na Capital.

 

Para Adelaido, a administração municipal não pode ser omissa a situação dos moradores de rua. “O que queremos é combater primeiramente a omissão dos poderes constituídos, a nossa omissão, diante de um problema tão grave. São irmãos que vivem em situação de tamanha crueldade”, comentou.

 

Dentre as propostas apresentadas durante a audiência pública está a criação de uma Secretaria Municipal Antidroga e da Brigada de Resgate para dar assistência ao morador de rua. Além disso, a CDL Campo Grande propôs parceria com o poder público para a formação profissional e encaminhamento para vagas de emprego para que os cidadãos possam deixar está condição.

   

“Jamais iríamos propor a internação compulsória dos moradores de rua, o que eu gostaria de pedir a todos é que não deixem morrer este assunto, vamos discutir com mais profundidade. A CDL está disponível para ajudar no assistencialismo e profissionalização, auxiliando na busca por um emprego. O que não podemos é ser omisso. Nossa população de rua é refém das drogas, estamos perdendo essas pessoas para o tráfico”, afirmou Adelaido.

 

Também participaram da audiência pública vereadores membros da Comissão de Saúde, representantes da Ordem dos Advogados do Brasil/Mato Grosso do Sul (OAB/MS), do Conselho de Segurança da Área Central, da Polícia Militar, da Secretaria de Assistência Social, da Secretaria Municipal de Saúde Pública.

 

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