O Dia dos Finados, celebrado em 2 de novembro, é uma das datas propícias para movimentar o comércio de flores em Campo Grande.
Nesta época, visitas a cemitérios se tornam uma prática comum, no qual as flores são levadas aos entes queridos que já partiram. Com isso, os crisântemos e os kalanchoes são uma das opções mais procuradas.

Para o gerente do Pantanal Garden, Jhonatas Willian Santos, a expectativa é de aumentar o movimento entre 5% e 10% em comparação ao ano passado.
“Essa data para o comércio de floricultura em geral é a segunda mais esperada, depois do Dia das Mães. Acreditamos que de 5% a 10% a mais sempre do ano anterior. Pelo menos, o investimento para essa data é sempre visando isso”, destacou.

Ainda de acordo com ele, para esta época os estoques ficam mais cheios. “Nós sempre fazemos uma compra expressiva para essa data. As plantas que mais saem são os crisântemos, kalanchoes e plantas que existem mais ao sol. Para datas específicas procuramos comprar uma quantidade a mais”, pontuou.

O presidente da CDL Campo Grande, Adelaido Vila, enfatizou que a data é um momento de homenagem e lembrança.
“As vendas de flores costumam aumentar significativamente, refletindo a tradição de levar flores aos túmulos de entes queridos. É necessário que os comerciantes ofereçam produtos de qualidade e opções variadas para atender a demanda dos clientes”,

Outro lado
Além das floriculturas, os supermercados também têm apostado na venda de flores e, por vezes, tem causado disputa.

É o caso da Floricultura Campo Grande. “Antes de existir flores nos mercados, era movimentação. Agora não é mais. Meu movimento é coroa para velório, que ainda os mercados não estão fazendo”, disse a proprietária, Marina Moreira.
A situação demonstra uma mudança significativa nos hábitos de consumo, que pode refletir no baixo poder de compra da população.

Feriado
As lojas de Campo Grande não poderão abrir no Dia de Finados, feriado que cai em 2 de novembro. A decisão consta na Convenção Coletiva de Trabalho firmada entre o Sindivarejo CG (Sindicato do Comércio Varejista de Campo Grande), Fecomércio MS e o Sindicato dos Empregados no Comércio de Campo Grande.
O descumprimento pode gerar multa, prevista no instrumento coletivo. O texto diz que a infração de qualquer cláusula da presente Convenção acarretará em multa estabelecida de 1 salário mínimo por empregado que tenha o seu direito preterido.