Lojistas do Centro de Campo Grande continuam enfrentando sérios problemas com a insegurança. Moradores de rua pedintes, usuários de drogas e furtos na região acabam afastando os consumidores e, consequentemente, trazendo prejuízos que vão além da falta de venda.
A CDL-CG (Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande) reconhece que parte dessa problemática é uma questão de saúde pública e de assistência social. Tanto o usuário quanto o morador em situação de rua só seguem o tratamento caso seja de vontade própria.
Por outro lado, abandonar o policiamento da área central só faz aumentar os impactos que esse grupo de pessoas acabam ocasionando.
“Nós sentimos a ausência da força policial no combate ao tráfico de drogas no Centro de Campo Grande, que é o grande disseminador da maioria das problemáticas”, pontuou o presidente da entidade, Adelaido Vila.
A CDL também tem buscado alternativas para minimizar os impactos deste cenário preocupante. Uma delas é pedir a presença de policiamento, principalmente, no período noturno.
“Nós sentimos a ausência da Polícia Militar no Centro, sentimos a ausência do moto patrulhamento, que ajudava muito a área central, porque a velocidade, a facilidade de chegada é muito mais eficiente que a própria viatura. Pedimos a presença mais ostensiva da polícia no período noturno”, destacou.
A CDL realizou um levantamento com 512 consumidores, que resultou como principal reivindicação a insegurança.
“Durante o dia, o que nós percebemos é uma sensação de insegurança dos usuários. Hoje o lojista do Centro acaba dormindo mal, porque a qualquer momento pode disparar o alarme e ele ter o estabelecimento arrombado”, disparou Adelaido.
Não é de hoje que as lojas do Centro têm passado por situações de furto, até mesmo à luz do dia.
O pedido e as reivindicações da CDL por um olhar mais atento ao Centro já é feito há anos. Agora, a entidade solicita moto patrulhamento, principalmente, no período noturno.