Polícia para quem não precisa de polícia?

Não é de hoje que a CDL Campo Grande tem cobrado melhorias na segurança pública em Campo Grande e, mesmo assim, a situação tem ficado cada dia pior, com menos policiais nas ruas, com menos sensação de segurança e com aumento da criminalidade.

Essa realidade tem sido mascarada por notícias e anúncios de supostos investimentos em estrutura e promoções de pessoal. Mas, essas tais notícias não se sustentam no dia a dia, com a verdade de quem sofre com a violência que não pode ser varrida para “debaixo” dos anúncios em horário nobre.

A polícia comunitária tem sido desmontada, perdendo sua importante contribuição na aproximação entre a comunidade e as forças de segurança. No centro da Capital, o Primeiro Batalhão, importante conquista da sociedade civil organizada, por meio do Conselho de Segurança, também vem sendo desmontado, perdendo efetivo diariamente, sobrecarregando os poucos que atuam, dando a impressão de que os mesmos não são eficazes, quando na verdade estão sobrecarregados. E, agora, corre o risco de ter que mudar sua sede para outra região da cidade.

Não há falta de efetivo, tanto que é possível ver PMs cuidando da segurança de vários prédios públicos e autoridades. É visível o comprometimento do policial militar, na corporação há homens e mulheres empenhados em cuidar da nossa segurança, no que depender do efetivo, temos certeza de que a situação estaria muito melhor. Porém, onde falta política de Estado, não há organização, não há planejamento, não há eficácia, não há segurança.

Precisamos do efetivo nas ruas, precisamos que quem decide e planeja as ações da PM tenha o mínimo de bom senso e entenda que a polícia deve servir aos cidadãos, que trabalham, que estudam, que moram e que querem desfrutar de momentos de lazer e não somente a autoridades e poucos privilegiados.

Precisamos de uma PM MS mais presente na vida das pessoas.

Compartilhar:

Cookies

Ao navegar em nosso site, você pode aceitar o uso de cookies e melhorar sua experiência com toda segurança, seguindo a LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados.