CDL CG alerta: uma hora a mais faz falta para bares e restaurante da capital

O presidente da CDL CG – Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande, Adelaido Vila, participou na noite de ontem (8), na governadoria, da reunião que contou com a presença do Secretário Estadual de Saúde – Geraldo Resende, do Secretário Municipal de Governo – Antônio Lacerda, do Secretário Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano – Eduardo Costa e de outras entidades, para tratar sobre o toque de recolher.

Adelaido Vila destacou que a expansão do horário do toque de recolher para as 23hs é positiva, mas ainda não atende as demandas do setor de bares e restaurantes, especialmente em Campo Grande. “Uma hora a mais faz total diferença para quem abre a noite. O movimento começa ter início por volta das 20hs, horário este que o campo-grandense habitualmente sai para jantar com a família”, pontuou.

O presidente da CDL CG também ressaltou a atitude dos representantes do município. “Estamos certos que o posicionamento deles, em nome do executivo municipal, contribuiu para a construção deste diálogo, que resultou na expansão do toque de recolher em mais uma hora”.

De acordo com o presidente, o governo precisa olhar mais para o setor de bares e restaurantes e se sensibilizar com quem tem atendido a todas as normas de biossegurança. “Bares e restaurantes são seguros, antes já eram exigentes com as questões de higiene, com a pandemia isso ficou ainda mais rígido. Por isso, temos certeza que estão em conformidade com todas as medidas e precisam ser ouvidos, tendo o toque de recolher alterado para pelo menos até a meia noite”,.

Sem carnaval

Para a CDL CG, a expansão do toque de recolher, passando para a meia noite é a melhor alternativa para a sobrevivência desse segmento. “Não teremos carnaval, mas temos um ponto facultativo que serve apenas para os servidores públicos estaduais, que vem como compensação pela perda da previdência. Infelizmente, não ajuda muito vários setores como o varejo, bares e restaurantes, eventos e tantos outros que estão clamando pelo direito de trabalhar e sustentar dignamente suas famílias”.

Além disso, conforme todos os levantamentos realizados em mais 5000 estabelecimentos o índice de trabalhadores contaminados é baixíssimo. “Temos o compromisso com a vida de todos os nossos colaboradores.  Aqui cumprimos e fazemos cumprir as normas de biossegurança”.

“Precisamos que haja um olhar responsável e coerente dentro do nosso estado para que nossa economia pelo menos sobreviva, já que está tão estagnada”, finalizou o presidente.

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