Com novo toque de recolher, CDL CG alerta sobre presença de pessoas em situação de rua na área central

As reclamações dos comerciantes quanto a sujeira e a falta de segurança na região central e no entorno do Mercadão Municipal são recorrentes e ainda mais preocupante neste período de pandemia do COVID-19.

A CDL CG – Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande tem recebido inúmeras reclamações e denúncias sobre a sujeira deixada pelos moradores de rua e usuários de drogas. Segundo os comerciantes, as calçadas e portas das lojas ficam sujas com restos de comidas, além do mal cheiro ocasionado pelas necessidades fisiológicas feitas no local. “A situação é recorrente. E, nós comerciantes pedimos que sejam adotadas medidas de assistência social, que cuidem dessas pessoas que estão nas ruas e que haja reforço na segurança pública”, reforçou o presidente da entidade, Adelaido Vila.

O presidente também destacou que as medidas de assistência social devem ser urgentes. “Estamos com um toque de recolher a partir das 20hs e essas pessoas precisam ser resgatadas das ruas, evitando que haja a contaminação pelo COVID-19 e que o vírus seja levado a outros grupos semelhantes, em outros pontos da cidade”.

Considerando o toque de recolher, a CDL CG lamenta que mais uma vez a fiscalização e as punições sejam voltadas apenas aos CNPJs, para aqueles que geram emprego, renda e movimentam a economia. “O olhar do poder público deve estar voltado também a esses cidadãos que necessitam de assistência social. Apenas dar marmitex não atende as necessidades dessas pessoas, gera a sujeira que diariamente vemos na Orla, na região central e em outros pontos de nossa capital. Há muito tempo temos levantado esse problema e não vemos políticas públicas que atendam. Os impostos que pagamos deve ser revertidos para saúde, infraestrutura e também para cuidar e dar dignidade para quem vive e sobrevive nas ruas”.

Os empresários pedem assistência social para os moradores de rua e usuários de drogas, limpeza adequada das ruas e mais segurança na região. Além disso, que o toque de recolher chegue a esses moradores ruas para que sejam resgatados e tenham um local para passarem a noite e se alimentarem, evitando que fiquem perambulando durante o toque de recolher, evitando que se contaminem e levem o COVID-19 para outros grupos, em outras regiões de Campo Grande.

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