A FCDL MS – Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Mato Grosso do Sul e a CDL CG – Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande estiveram reunidas com o prefeito municipal de Campo Grande e equipe para tratar do fechamento do comércio e suas graves consequências para a sobrevivência dos empresários e trabalhadores da Capital.
Este é um momento muito difícil para todos os varejistas, pois além de ter que proteger a própria saúde, ainda precisam pensar no dia de amanhã, especialmente naqueles que dependem das empresas, que são os trabalhadores e suas famílias
Durante a reunião, apesar das entidades ressaltarem que os pequenos varejistas, e mesmo os médios, não possuem uma reserva financeira para sobreviver por 15 dias, sequer, a gestão municipal se mostrou indiferente em buscar uma solução prática para que o comércio da nossa cidade não vá à falência total, deixando trabalhadores sem seu sustento e a cidade sem desenvolvimento.
Apesar desta postura, as entidades propuseram para a Gestão Municipal que a abertura do comércio seja gradativa e escalonada, sendo que os lojistas das empresas de rua abririam das 9hs às 15hs e as lojas do shopping, das 16hs às 22hs. Desta forma não haveria aglomeração no transporte coletivo.
As entidades ressaltam que as pequenas e médias empresas pedem a abertura das portas por pura necessidade, pois se houvesse uma contrapartida do poder público, para que ajudassem a honrar, principalmente, os salários dos trabalhadores, as mesmas não estariam neste desespero.
O que ocorre é que foi uma decisão unilateral, sem pensar que existem pessoas que ganham hoje para se alimentar amanhã. E não houve qualquer sensibilidade em oferecer qualquer ajuda, apenas medidas ineficazes, como o adiamento do IPTU, sendo que o mesmo não tem vencimento no período em que foi adiado e do INSSQN, cujo vencimento foi adiado para o dia seguinte à abertura das portas, ou seja, como os comerciantes irão pagar, se estavam fechados?
É papel do poder público, além de determinar medidas de isolamento, encontrar soluções para a subsistência das pessoas. Medidas do tipo “fechem as portas e se virem” podem levar a uma convulsão social, pois o fato de não ter comida na mesa para dar aos seus filhos pode levar as pessoas ao desespero.
É importante ressaltar que para a FCDL MS e a CDL CG não importa quem é o presidente, quem é o governador, quem é o prefeito, pois as entidades entendem que quem sustenta essa nação são os lojistas brasileiros, gerando empregos, pagando impostos e fazendo a nossa economia girar.
FCDL MS e CDL CG estão conversando com seus associados e buscando outras sugestões, para que as medidas sejam debatidas na próxima reunião com a prefeitura.