60% dos consumidores têm contas em bancos digitais e físicos.

Nos últimos anos, o Brasil experimentou um significativo processo de bancarização da população, com a ampla popularização dos bancos digitais. Esse fenômeno tem conduzido a uma redefinição nos hábitos dos consumidores. Atualmente, 94% da população possui alguma conta bancária. Mesmo com a predominância dos bancos digitais sobre os físicos, 60% dos entrevistados revelam manter contas em ambas as modalidades bancárias.

Essas informações derivam de uma pesquisa conduzida pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito), em colaboração com a Offerwise. Segundo os participantes da pesquisa, 18% possuem exclusivamente contas em bancos digitais, destacando-se entre os mais jovens e nas classes C/D/E, enquanto 16% possuem apenas contas em bancos físicos, principalmente nas classes A/B e entre os mais velhos.

Apesar da abundante oferta para a abertura de novas contas, 65% dos consumidores afirmam arcar com tarifas bancárias, principalmente relacionadas à taxa de manutenção (35%), saques em caixas eletrônicos (27%) e operações de crédito, como transferências (21%). Contrariamente, 25% declararam não pagar tarifas na conta corrente que utilizam com mais frequência.

“Em meio aos bancos digitais, acho muito importante esse desenvolvimento da tecnologia, mas vale ressaltar que antes dos bancos digitais já existiam os físicos. No meu ponto de vista, não podemos deixar isso morrer, pois o banco físico tem um contato direto com o cliente e mais agilidade em atendê-los. Ambos têm seus prós e contras, e ambos têm suas agilidades no meio atual”, ressaltou o presidente da CDL, Adelaido Vila.

Quanto à adesão aos pacotes tarifados oferecidos pelos bancos, 32% dos consumidores admitiram ter assinado contratos para obter descontos, enquanto 43% não aderiram e 25% afirmam não saber ou não lembrar. Os meios de pagamento mais utilizados incluem o PIX (72%), cartão de débito (44%) e cartão de crédito (36%), enquanto o Whatsapp (1%), cheque à vista e cheque pré-datado (ambos 0%) são praticamente não utilizados.

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