CDL Campo Grande reúne empresários e forças policiais para buscar mais segurança na área central

Varejistas, policiais civis, policiais militares e guardas civis metropolitanos se reuniram nesta segunda-feira (4), na sede da CDL de Campo – localizada na Rua Antônio Corrêa, 417 – Monte Líbano – para discutir alternativas para levar mais segurança para a área central.

Furtos e roubos por grupos especializados têm sido constante na região, o que tem dado diversos prejuízos aos varejistas, muito além dos econômicos. “Existe uma preocupação muito significativa de todo o varejo de Campo Grande, nós, lamentavelmente, estamos vivendo um momento bastante caótico. Os nossos trabalhadores, as empresas estão passando por uma série de problemas, são quadrilhas organizadas, que estão invadindo o comércio, colocando em risco a vida de trabalhadores. Nesta ação conjunta estamos pedindo o apoio das forças de segurança para combater isso. São a s pessoas de bem se unindo”, salientou o presidente da CDL Adelaido Vila.

Da Lojas Americanas, Valdemiro Ribeiro Lima, contou que muitos de seus colaboradores tem ficado doentes e não querem ir trabalhar. “Eles se sentem ameaçados, porque essas pessoas chegam e xingam, dão chutes e pontapés. Isso tem deixado as pessoas, realmente, muito mal. E já ouvi falar que esses grupos têm indo para o interior. Soubemos também de uma loja que está vendendo os produtos de furto”, revelou.

MESMA QUADRILHA X IMPUNIDADE

Kelly Oliveira, das Lojas Avenida, pontuou que as pessoas que atuam fazendo os furtos e roubos são de um mesmo grupo. “Temos material todo separado com esses grupos, elas trabalham em equipes diferentes, mas são de um grupo só”, frisou.

Das Lojas Pernambucanas, Jairo Luiz Martins. “Elas roubam e destroem equipamentos. Elas vêm com uma caixa e enche na cara de pau. Agridem os funcionários. Ninguém pode revidar, porque não é o Jairo, é a Pernambucanas que sai na primeira página que agrediu uma mulher. A gente quer proteção para trabalhar”, afirmou

Francielly Gusmão, da Riachuelo, também acredita que sejam de uma mesma quadrilha. “Quero reforçar essa questão com as autoridades o que o colega trouxe com relação à impunidade. Precisamos criar um plano de ação para que isso não aconteça. Para que de uma vez por todas tenham medo, respeito pelo nosso trabalho e o da polícia”, afirmou.

SOLUÇÕES

Ouvidor geral da Polícia Covil, o delegado Wellington de Oliveira, reforçou a importância de todos fazerem os boletins de ocorrência. “Registem tudo, façam os boletins de ocorrência, sem formalizar a polícia não tem como agi senão estiver oficializador. Tragam tudo que vocês já têm para podermos registrar. Tragam os vídeos, fotos, temos que oficializar isso”, disse.

O Coronel Emerson de Almeida Vicente do Comando de Policiamento Metropolitano reforçou o que o colega disse. “O trabalho de dia a dia do enfrentamento ao crime é um ato continuo e duradouro. Não para. São muitos enfrentamentos, as organizações criminosas estão aí, estão se emparelhando e nós não podemos ficar para trás. Mas a questão de começar pelo registro é fundamental. Nós da Polícia Militar, assim como a Polícia Civil trabalhamos com mancha criminal”, explicou

O guarda municipal Wesley de Almeida finalizou dizendo que todos podem ter certeza absoluta que eles também estão trabalhando neste sentido. “Somos servidores públicos e isso é nossa obrigação”, destacou.

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